Moradia T2 , Restaurante e terreno com 13920 m2 em Monchique
Restaurante e moradia T2 em Monchique, num terreno com 13920 m2.
Aproveite esta oportunidade viver e trabalhar com qualidade de vida numa zona de montanha a poucos minutos do centro de Monchique.
Restaurante e moradia T2 em Monchique, num terreno com 13920 m2.
Aproveite esta oportunidade de ter o seu negócio, com casa e grande terreno.
É uma excelente oportunidade de investimento para quem deseja ter uma fonte de rendimento perto da sua habitação, a qual também poderá arrendar.
Tenha qualidade de vida
O restaurante está em funcionamento e em perfeitas condições.
Na zona exterior do restaurante existe um amplo espaço para o estacionamento de vários veículos.
O interior do restaurante tem capacidade para 40 pessoas sentadas e a esplanada tem capacidade para 24 pessoas.
A propriedade tem linha telefónica, internet, agua de rede, furo e poço.
A moradia tem 2 quartos, 1 casa de banho, sala com lareira, cozinha e um sótão muito grande.
A moradia precisa de obras de renovação.
Aproveite esta oportunidade para si, para um familiar ou para um amigo.
A beleza também cansa pelo que nos transmite em emoção. Basta que a cor seja um grito, basta que as mutações se entrechoquem. Fujamos pois dos azuis, dos vermelhos, dos amarelos, reconfortemos um pouco o espírito cansado. Só o verde nos servirá de bálsamo e Monchique será o próximo ponto a atingir.
A serra, vista de longe, não passa de um bom fundo fotográfico, Deixe de olhar esses terrenos salgados. São tristes e estéreis como a morte.
Corre-nos à esquerda a ribeira de Boia e o solo começa a convulsionar-se. Os montes tomam gradualmente altura, unem-se uns aos outros em pregas profundas e a estrada serpenteia entre barreiras de xisto como um réptil fustigado pelo sol.
A vegetação adensa-se. Acácias perfiladas ladeiam a faixa de rolagem alcatroada, negra, e as pequenas manchas de pinhal descem até nós.
Agora, acácias, cedros e eucaliptos quase se entrelaçam desafiando os raios de sol a atravessar-lhes a folhagem compacta. Um ramal de duas dezenas de metros nos leva até às termas.
Desçamos ao Paraíso. Uma abóbada de folhagem nos protege e a ribeira límpida corre molemente rodeando calhaus ora negros, ora avermelhados. Pequenos olhos de sol marcam na terra castanha círculos luminosos. Uma ponte… Uma pequena cascata… As cigarras cantam e tudo é verde à nossa volta.
A água vai cavando os extratos xistosos, aprofunda-se cada vez mais e o caminho aperta-se, estrangula-se. Em baixo uma represa desconjuntada, mais além o arco de uma ponte.
Um pequeno apontamento. Hortenses azuis… Um lago snob de jardim… Três eucaliptos em cujos troncos meninas românticas cravaram corações e escreveram versos… Uma mesa de pedra… Uma fonte… A fonte dos Amores.
Algumas pedras avantajadas, que pararam ao encontrar qualquer obstáculo, lembram os poios semeados do vale do Zêzere. A caminho de Monchique, as encostas talhadas em socalcos têm por vezes o aspeto dos anfiteatros romanos.
Começada a subida para a Foia olhemos em volta. Na frente o retalho verde suave dos soutos que sobem de um e de outro lado da ribeira da Serra; a nossos pés os degraus de uma escada monumental que desce até ao Pé da Cruz e a norte a vila que parece deitada na aba de um cerro.
Onde encontrou um palmo de terra cultivável, o homem ergueu muros de defesa contra a erosão e plantou jardins. Quão penoso o seu esforço… A água corre por toda a parte. Dá-nos vontade de cair de borco numa prece à terra…