Comprar e arrendar casa: como evoluiu o mercado em 2 anos de pandemia?

Pera Premium Properties

A pandemia da Covid-19veio mudar a forma de viver, fechou o mundo em casa e agitou as águas de todos os mercados económicos e financeiros. E esta sexta-feira, dia 11 de março de 2022, faz exatamente dois anos que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a Covid-19, provocada por um novo coronavírus, como uma pandemia. E o que mudou de lá para cá no imobiliário português? Ao contrário do que se poderia esperar no início, o mercado deu provas de força e resiliência, tendo-se registado mesmo números máximos de transações, por exemplo.

 

Mesmo num cenário de crise de saúde pública, os preços das casas à venda em Portugal não pararam de crescer entre 2019 e 2021.

É o que mostram os dados do relatório: o preço unitário dashabitações para comprar subiu na ordem dos 14,6% nesse período, fixando-se nos 2.325 euros por metro quadrado (euros/m2) em dezembro de 2021. Este é um valor 8,3% superior ao registado no final de 2020 (2.147 euros/m2). E embora janeiro 2022 tenha arrancado com uma ligeira descida dos preços face a dezembro 2021 (-0,9%), comprar casa em Portugal voltou a ficar mais caro (+1,3%) logo no mês seguinte, atingindo os 2.335 euros euros/m2 em fevereiro 2022.

 

E como é que evoluíram as rendas das casas?

Há também um antes e depois da pandemia, embora diferente. Antes, em 2019, arrendar casa custava 11,5 euros/m2. Já no final de 2021 o valor das rendas mensais passou para 10,7 euros/m2, ou seja, reduziu quase 7% em dois anos. Face a 2020, as rendas desceram 4,3%. “Esta variação negativa reflete a tendência que teve início em 2020 que fez abrandar a tensão do mercado de arrendamento, mas tem vindo a inverter-se nos últimos meses em alguns distritos”, lê-se no documento. No arranque de 2022, arrendar casaficou 0,9% mais caro em janeiro de 2022 face ao mês anterior e 0,7% em fevereiro de 2022, mostram os dados mais recentes do idealista.

Fonte: Idealista

Para ler o artigo na integra --> Procura de casas disparou e oferta caiu. Porquê? O relatório anual do idealista/data sobre o imobiliário residencial responde.